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Rebelião no RN pode terminar com mais de 100 mortes: ‘Na Síria se sabe mais que aqui’

Rebelião em Alcaçuz já dura 10 dias (Foto: Divulgação)

A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, já dura dez dias, mas o governo do estado ainda tem poucas informações sobre o que acontece efetivamente dentro dos pavilhões. De acordo com policiais entrevistados pelo UOL, que preferiram não se identificar, a PM não tem acesso à área interna da unidade e o governo não sabe ao certo quantos detentos estão no local. Até o momento, a polícia já encontrou três tuneis com acesso ao lado externo do presídio, que foram cavados na areia. “Não se sabe quantos presos fugiram, quantos morreram, quantos foram carbonizados, quantos foram retalhados, ou seja, na Síria se sabe mais que aqui”, disse um policial militar lotado em Alcaçuz. Segundo ele, agentes que faziam a guarda para a instalação de contêineres, no último sábado (21), observaram cabeças e pedaços de corpos nas dunas. Apenas no primeiro dia do motim, 14 de janeiro, 26 detentos morreram decapitados ou queimados. O local foi tomado por duas facções rivais, PCC e Sindicato do RN, que quebraram muros que separavam os batalhões e iniciaram um confronto. Mas segundo um agente penitenciário, o número de mortes pode crescer consideravelmente. “Pelo que podemos averiguar até o momento, a rebelião de Manaus vai ser fichinha em comparação ao que teve aqui em Alcaçuz. Pelo que verificamos, a quantidade de mortos é de, no mínimo 100. Vamos aguardar após a contagem dos presos para confirmar esse número”, alertou. (Bahia Notícias)


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