Uma mulher de 35 anos está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, após ser atingida pelo ex-marido por cinco tiros dentro da casa onde mora. O crime aconteceu na frente do filho da vítima, uma criança de 9 anos, no bairro Machadinho.
Segundo familiares da vítima, identificada como Liliane Pires Azevedo, a tentativa de feminicídio aconteceu na madrugada de terça-feira (21). A mulher e o filho estavam em casa quando o homem, que é um policial militar lotado na 10ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Candeias), arrombou a porta do imóvel e fez os disparos.
Escondido embaixo de uma cama, o menino, que é filho da vítima, de um outro relacionamento, presenciou o crime. Após o suspeito fugir, o garoto deixou o imóvel e pediu socorro para uma vizinha.
Em nota, a Polícia Militar informou que o suspeito é procurado pela corporação.
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De acordo com a irmã da vítima, Naiane Neri, o relacionamento do casal é marcado por brigas constantes e ameaças. A vítima já teria sido agredida fisicamente em outras ocasiões.
“Ela vivia sofrendo ameaças do marido. Ele é policial, trabalha em Candeias e vivia batendo nela”, contou.
Os tiros disparados atingiram os braços, o tórax e perfurou o pulmão de Liliane Azevedo. Na UTI do hospital, ela fez uma drenagem no tórax e não corre risco de morte.
“Na madrugada dessa terça-feira, ele arrombou a porta da casa dela e atirou. Só estavam na casa ela e o filho dela de nove anos”, afirmou a irmã de Liliane.
Em nota, a Polícia Militar informou que equipes do 12° Batalhão (BPM) foram acionadas e ao chegarem na casa de Liliane Pires, encontraram a vítima quando estava sendo atendida pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).
A PM informou que o policial militar apontado como autor do crime está sendo procurado pela corporação para ser apresentado à Justiça e que a motivação do crime será investigada pela Polícia Civil.
A Polícia Civil também se posicionou por meio de nota. Reiterou que o suspeito é procurado e que o crime é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Camaçari. (G1)
