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Desigualdade salarial da Bahia é a maior do Brasil, aponta IBGE

Componentes de raça e gênero interferem no índice, aponta IBGE

Entre 2019 e 2020, a população com “salário” no estado passou de 5,7 milhões para 5,0 milhões, numa queda de 13,8% em um ano. Sob os impactos da pandemia, 791 mil pessoas deixaram de ter rendimento de trabalho na Bahia. Em termos relativos, a redução no número de pessoas com rendimento de trabalho na Bahia no ano passado foi a segundo mais intensa do país, abaixo apenas do verificado na Paraíba. Apesar da queda de pessoas com renda, a renda média do trabalhador baiano aumentou 14,1% em 2020. No entanto, isso também refletiu na maior disparidade entre salários, o que tornou a desigualdade ainda maior. De acordo com o IBGE, os 10% de trabalhadores com maiores salários recebiam, em média, o equivalente a 56 vezes o rendimento dos 10% que ganhavam menos (R$ 8.624 contra R$ 155). Em 2020, uma parcela importante da população brasileira e baiana deixou de trabalhar, em grande parte por causa da pandemia. A crise impactou mais os trabalhadores informais, que, por sua vez, têm os menores rendimentos. A perda de trabalho concentrada num grupo que ganha menos fez o salário médio aumentar. Na Bahia, o rendimento médio mensal habitualmente recebido por todos os trabalhos passou de R$ 1.620 para R$ 1.849, entre 2019 e 2020, num aumento real de 14,1% (já descontados os efeitos da inflação). *Ler mais.


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