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Após 1 anos, chefe do PCC deixa regime de isolamento

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola (Foto: Divulgação)

O principal chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, saiu nesta segunda-feira (11) do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, e voltou para a Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau. O motivo da transferência foi o vencimento do prazo máximo de internação no RDD permitido pela legislação brasileira, que é de 360 dias. Além de Marcola, outros 11 presos com função de comando na facção criminosa também saíram do RDD e voltaram para a P2 na manhã desta segunda.

Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

Todos os 12 presos estavam no RDD desde o fim do ano passado em decorrência das investigações realizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) e pela Polícia Civil na Operação Ethos, que apontou um esquema criminoso existente entre a facção e advogados. O RDD é o regime de prisão mais rígido permitido pela legislação brasileira. Nele, os presos ficam isolados em celas individuais e só têm direito a duas horas de banho de sol por dia. Também não têm acesso a TV, rádio, jornal ou revista, não têm direito a visita íntima e não podem ter contato físico com os visitantes. Segundo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que trabalha no Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE), a P2 de Presidente Venceslau é considerada uma unidade prisional de segurança máxima. No entanto, diferentemente do que ocorre no RDD, os presos na P2 podem conviver entre si e receber visitas íntimas. (G1)


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