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UN entrevista o candidato Ravan Lemos

Ravan é candidato à Prefeitura de Ibirapitanga

O Ubatã Notícias entrevistou, no último sábado (25), o candidato à Prefeitura de Ibirapitanga, o médico Isravan Lemos (PSD), o Ravan. Na entrevista, o candidato fala sobre proposta de governo, projetos para a educação, descentralização de governo, gestão do prefeito Gude (PSL) e muito mais. Confira.

UN – De fiador de campanha a candidato a prefeito. O que Ravan tem a apresentar a Ibirapitanga?

RL – Temos a apresentar não apenas à população de Ibirapitanga, mas também dos distritos, a oportunidade de o povo se relacionar com um político diferente. Já somos conhecido do povo, quer seja pelo profissional médico que somos, quer seja pela participação política que tivemos nos últimos quatro pleitos eleitorais no município. Participamos das duas campanhas vitoriosas de meu irmão Russo, da eleição do companheiro Serjão e por último da campanha do atual prefeito. Como não acreditamos na atual gestão, resolvemos disponibilizar o nosso nome.

UN – Qual será a bandeira de um possível governo Ravan?

RL – Todo mundo sabe que não existe mais espaço para o prefeito se pautar em dizer que é bom pagador de salários. Isso é obrigação. O que a gente percebe é que as gestões estão longe do social. Basicamente o prefeito atende aquele eleitor que votou e que é seu funcionário. Nós viemos para atender a todos, sem distinção, com programas de habitação no município, onde há a perspectiva de, com recursos próprios, fazer a entrega de 300 a 400 casas populares e também na área de habitação, entrarmos em 1.000 residências com o projeto de reforma. Ainda existe a perspectiva de distribuir no município 500 lotes as pessoas mais carentes.

UN – Ibirapitanga, além de ter uma zona rural extensão, possui três distritos. O que fazer para implementar uma administração competente e dinâmica?

RL – Quando iniciamos um projeto político, o que é que fazemos, procuramos os políticos de cada região, e são essas pessoas que nos ajudam a entender as necessidades regionais e nos ajudam a encontrar as soluções. O que falta para o município realmente é uma administração dinâmica, é o prefeito trabalhar de forma descentralizada. Então, temos de ter uma Camamuzinho, uma Itamarati, uma Nova Horizonte e em todas as regiões rurais uma organização, temos de ter coordenadores de trabalhos e ter ali parceiros, parceiros que foram para ganhar as eleições, parceiros que serão para administrar. Assim, temos de descentralizar e dar autonomia também aos distritos, de forma organizada, mas precisamos de orçamento para executar.

UN – Candidato, Ibirapitanga paga um dos maiores salários a professores da região. No entanto, o IDEB do município não avançou conforme divulgação do MEC este mês. Quais os seus projetos para a educação?

RL – Veja bem, Ibirapitanga, a partir do governo do ex-prefeito Russo, conseguiu alavancar a questão da educação no município, mas não houve nos governos subsequentes a devida atenção. Neste governo atual, o que falta é coordenação, liderança, planejamento. Então, temos em Ibirapitanga servidores bem remunerados, mas que não tem liderança. Faltando a liderança, falta o resultado. Então, acredito que existe espaço para a gente melhorar o IDEB, há espaço para Ibirapitanga voltar a ter uma condição de ranking melhor. É uma questão de liderança.

UN – Qual a principal crítica o senhor faz à gestão do prefeito Gude?

RL – A crítica é justamente aquela: devemos nos cercar numa administração de amigos competentes, de pessoas que têm coração ibirapitanguense, que têm capacitação técnica e que têm compromisso em transformar a realidade de Ibirapitanga. Infelizmente, o atual prefeito abriu mão daqueles que colaboraram para a sua vitória política.

UN – Considerações Finais.

RL – Gostaria muito de me dirigir ao povo de Ibirapitanga e dos distritos. A gente sabe que a crise política que a gente vê na tevê, em Brasília, no estado, a gente viu e vê em Ibirapitanga, mas gostaria de dizer que a gente não vive sem esperança. Muita gente tem em Lula o salvador da pátria. Não me considero e nem quero ser o Lula de Ibirapitanga, mas gostaria de ser lembrado como aquele governante que deu atenção ao povo carente, excluído, humilde e no final de quatro anos apresentemos uma Ibirapitanga melhor.

Ouvir o Áudio da Entrevista


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