Matéria publicada nas versões impressa e digital (ver matéria) do Jornal A Tarde deste sábado (10), escrita pelo jornalista Levi Vasconcelos, alimenta versão de que o empresário Eugenildo de Almeida Nunes, de 63 anos, o ‘Genildo’, teria sido assassinado. A matéria assinada pelo jornalista traz, no entanto, algumas incongruências. Pela ordem inversa de relevância, a matéria informa inicialmente e erroneamente que Genildo era proprietário de uma rede de supermercados, informação esta que não procede. Na sequência, informa que ‘Genildo’ não teria inimigos, algo improvável para qualquer pessoa que tenha construído um patrimônio que soma centenas de milhões de reais.
Por fim, e mais grave, o colunista de A Tarde, contrariando as investigações, afirmou que o empresário teria sido assassinado. “Na quinta a polícia prendeu três pessoas, duas delas, ex-funcionários. Não foi suicídio. Foi assassinato. Tramado para roubar alguns milhões”, destacou o texto do jornalista. Na verdade, as prisões ocorreram na quarta-feira, 07 de abril, e conforme a Polícia Civil, as pessoas foram presas e estão sendo investigadas por furto qualificado a um dos cofres do empresário e não por homicídio. O trio teve a liberdade provisória concedida pela Justiça nesta sexta-feira (09), que determinou ainda uma série de medidas cautelares. “A matéria do A Tarde ultrapassa qualquer nível de irresponsabilidade. A Polícia não trabalha com a hipótese de homicídio”, destacou uma fonte policial ao Ubatã Notícias. Em tempo, um laudo do DPT deverá ser divulgado em até 30 dias. (Ubatã Notícias)
