O UN teve acesso, em primeira mão, ao informativo do Partido Democrático Trabalhista (PDT) que será distribuído em alusão aos 58 anos de emancipação político-administrativa do município de Ubatã. Nele, uma série de críticas são feitas às administrações que passaram por Ubatã. O UN entrevistou o gestor público Wesley Faustino, que soltou o a língua: “a cidade não tem o que comemorar”.
UN: A cidade não tem o que comemorar, o senhor afirma isto?
WF: Pelo povo hospitaleiro de Ubatã sim. Pelas administrações claro que não. Basta olhar ao nosso redor. Ubatã é uma cidade maltratada nos últimos anos. Prédios públicos destruídos, ruas na lama, falta de esgotamento sanitário – esgoto a céu aberto. A cidade não tem nada público que nos orgulhe. É uma vergonha.
UN: No informativo diz que falta emprego, entre outras coisas?
WF: Falta emprego, falta lazer público etc. Temos que parabenizar os empresários/comerciantes, estes importantes empreendedores que apostam em Ubatã. Mas, mesmo assim ainda é pouco e um grande número de pessoas, principalmente jovens estão sem ter onde trabalhar. Ubatã vem demitindo mais do que contrata. Isto é reflexo das administrações. O Poder Público Municipal é o maior empregador e esta instabilidade política e administrativa reflete na geração de emprego e renda. (Por exemplo, qual foi o último investimento em obras do Poder Público de Ubatã?). O comércio local e da região não acredita mais no Poder Público e acaba não dando crédito a quem depende do dinheiro público municipal para viver. Com isso, diminui as vendas e aumenta o desemprego. (Continuar lendo)