Certamente uma dos principais desafios da próxima gestão, que começa em 1º de janeiro, será gerenciar, com mãos de ferro, os atos da administração pública, atualmente eivados de vícios, que se manifestam no dia-a-dia do executivo municipal de variadas formas e em todos os setores da administração.
Há casos de servidores ocupando cargos apenas por apadrinhamento, servidores que prestaram concurso para gari, mas trabalham como secretários em escolas municipais (desvio de função – caso de pistolão), empresas e pessoas amigas faturando contratos acima do valor de mercado e sob suspeita de superfaturamento.
Há ainda, na gestão ubatense, um número elevado de funcionários contratados apenas sob o pretexto de alocar aliados políticos, servidores concursados para 40 horas, mas que só laboram 20, farra das diárias, pagamento e concessão de benefícios a quem legalmente não têm direito são apenas alguns dos exemplos.
COMBATER/AMENIZAR OS VÍCIOS DA CÂMARA MUNICIPAL
Toda regra tem exceção, porém um dos maiores desafios das últimas gestões municipais foi ter de lidar com uma Câmara Municipal extremamente corrupta, cujos parlamentares (não todos) achacaram prefeitos em busca de vantagens financeiras, indicações demasiadas de cargos e, quando possível, lotando o quadro do funcionalismo municipal com centenas de servidores contratados. Quem mais perdeu com isso foi o município, pois os vereadores colocaram uma venda nos olhos e se “esqueceram” de fiscalizar os atos da administração pública e do gestor. O resultado disso todos já sabem. Pôr fim nos vícios dos edis será um desafio quase hercúleo, que trará enorme desgaste, mas necessário para garantir a governabilidade.
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Redação Ubatã Notícias