
“Ubatã nesta gestão não perde um pedaço de terra”, bradou o Secretário de Administração de Ubatã, Expedito Rigaud, nesta segunda-feira (14), na reunião da Comissão de Assuntos Territoriais e Emancipação da Assembleia Legislativa da Bahia, com a presença do prefeito de Ibirataia, Marco Aurélio (PP), dos deputados João Bonfim (PDT) e Maria Del Carmen (PT), o vice-prefeito licenciado de Ubatã, Wesley Faustino (PDT), o vereador ubatense, Gabriel Nascif (PT), e técnicos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI). “Ubatã é o único dos quatro municípios envolvidos que somente perde área”, disse Expedito Rigaud. Conforme dados da proposta inicial da SEI, Ubatã perderia, em torno, de 111,71 km2, sendo para Barra do Rocha (duas fazendas), Ibirataia (doze fazendas), Ibirapitanga (três fazendas) e Nova Ibiá (cinco fazendas)”, enumera a prefeita Siméia Queiroz (PSB). Segundo Expedito Rigaud, presente em todas as discussões, caso isto acontecesse o município passaria de 27.715 habitantes (IBGE 2013) para 24.812, menos do que apontou o Censo do IBGE de 2010 que era de 25.715. E completou: “um perigo, pois com uma queda desta ficaria apenas uma diferença de 1.030 habitantes no limite para baixar o índice de FPM de 1.4 para 1.2”.
ENTENDA OS LIMITES DO MUNICÍPIO DE UBATÃ
Ubatã, no mapa oficial de 2009, contava com uma área de 332 Km² e, nos dados do IBGE/2010, consta apenas 268,239 Km², uma diferença para menos de 64,761 Km². Pelo estudo da SEI e do IBGE, baseado no parágrafo 3º da Lei nº 12.057, o município perderia em torno de 111,71 km², passando a ter, apenas, 157,62 km², perdendo algo em torno de 41,86% do atual território. Confrontando a área de 2009 (332 Km²), com a proposta da SEI (157,62 Km²), tem se uma perda de 174,38 Km², que corresponde a 52,53% do território de Ubatã perdido em cinco anos. (Ubatã Notícias