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Três são presos por envolvimento em chacina em território quilombola na BA

Trio foi preso e autuado por tráfico de drogas; dois são procurados (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Trio foi preso e autuado por tráfico de drogas; dois são procurados (Foto: Divulgação)

Duas mulheres e um homem foram presos por envolvimento na morte de seis homens no território quilombola de Iúna, distrito de Lençóis, na Chapada Diamantina, na Bahia. O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (7). De acordo com a Polícia Civil, o crime foi motivado por disputa de tráfico de drogas na região. Dois homens também suspeitos de participar da ação foram identificados e são procurados pela polícia. Segundo a polícia, Gildásio Bispo das Neves, conhecido como Leixão, de 51 anos, era o principal alvo da ação criminosa por controlar o tráfico na localidade de Iúna. A polícia já havia descartado que o crime tivesse sido motivado por disputa de terras. Além de Leixão, foram executados Adeilton Brito de Souza, o Boga, 22 anos, Cosme do Rosário da Conceição, 49 anos, Marcos Pereira da Silva, 31 anos, Valdir Pereira Silva, 28 anos, e um sexto homem ainda não identificado pela polícia. A Superintendência Regional do Incra na Bahia informou que o nome da sexta vítima é Amauri Pereira Silva. Foram presos na madrugada desta segunda Indira Luanda Ferreira Barbosa, de 44 anos, conhecida como “Indira Professora”, Ana Paula Gomes Santos, a “Ana Paula de Birau”, de 35, e Gilvan Santos de Jesus, de 26. Os três presos foram conduzidos à delegacia e autuados em flagrante por tráfico de drogas.

Território Quilombola de Iúna fica no distrito de Tanquinho, em Lençóis (Foto: Divulgação)
Território Quilombola de Iúna fica no distrito de Tanquinho, em Lençóis (Foto: Divulgação)

Segundo a polícia, o traficante Leonardo da Silva Moraes, conhecido como “Leo Careca”, teria mandato matar Leixão por vender drogas para um rival dele, conhecido pelo apelido de Naninho, oriundo da região de Irecê. Leo Careca é procurado pela polícia. Outro integrante do grupo, Alef da Silva Alves, é suspeito de levar os assassinos até o local do crime e depois facilitar a fuga ao grupo. Ele também conseguiu escapar do cerco policial e está foragido. Na casa de Indira, que é suspeita de ser responsável pela contabilidade da quadrilha, a polícia apreendeu pés de maconha e porções da droga já embaladas para venda. Ana Paula e Gilvan, que atuam como olheiros e vendem drogas, também estavam no local, em Tanquinho de Lençóis. O G1 entrou em contato com a assessoria do Incra na manhã desta quarta-feira (9). Por telefone, a assessoria do órgão não comentou sobre as investigações da polícia e reiterou que se solidariza com a comunidade de Iúna e com as famílias dos homens mortos. (G1)


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