Detetive Dé. É assim que se apresenta José Pedro Pereira Nunes, de 63 anos. Quando quer solucionar algum caso, seja ele de qualquer natureza, se passa por gari, alguém em situação de rua ou com deficiência visual. “O disfarce é uma arte que pode levar ao sucesso da investigação”, diz.
Ele usa diversos aparatos tecnológicos, como binóculos, máquinas fotográficas, câmeras embutidas em relógios, óculos e canetas. Diz conseguir provar casos de adultério, além de solucionar roubos de gado, sequestros de pessoas e misteriosos desaparecimentos.
O mínimo que cobra pelo serviço é R$ 5 mil, mas já houve quem lhe pagasse R$ 160 mil para desvendar um único caso. Detetive Dé mora em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, mas atende clientes em todo o território nacional. É um dos mais antigos profissionais do ramo na Bahia, com mais de 40 anos de trabalho.
A profissão de detetive ou investigador particular é regulamentada pela Lei nº 13.432/2017. Embora não seja exigida uma formação específica, para tornar-se um, é aconselhável realizar um curso de formação. *Ler mais no Correio 24h.