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Tráfico remoto: Lideranças de facções viram alvos da polícia fora da Bahia

— Crédito: Reprodução

Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Quatro estados que, apesar de estarem situados em três regiões diferentes, viraram palco de ações da Polícia Federal (PF) da Bahia. O motivo das operações é o mesmo: cada estado servia de refúgio para o tráfico remoto de lideranças criminosas com participação direta na guerra armada e em dezenas de homicídios registrados em Jequié.

A cidade do sudoeste baiano chegou a ser a mais violenta do Brasil no ano de 2022 após uma ‘dança das cadeiras’ entre as fações do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV). Os principais responsáveis pela situação, no entanto, agiam a milhares de quilômetros do município, ordenando crimes violentos e ataque a grupo rivais por celulares descartáveis.

Um exemplo desse modus operandi em Jequié é Jasiane Silva Teixeira, 36 anos, que é mais conhecida como Dona Maria, liderança de um grupo criminoso associado ao PCC. A traficante foi presa em São Paulo no final do mês passado. Apesar de ter um núcleo de ação em Vitória da Conquista, Dona Maria teria parte no tráfico em Jequié pelo PCC.

É o que explica o delegado federal Eduardo Badaró, que é coordenador das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) da Bahia, que busca criminosos também fora do estado. “Ela tem ligação direta e é uma das líderes que estava determinando ataques em Jequié. A gente prendeu ela com 60 mil reais em espécie e 11 celulares”, detalha Badaró. *Ler mais no Correio 24h.


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