As mídias sociais têm hoje tanta ou até mesmo mais importância que os spots do horário gratuito na TV durante as campanhas. Esse fenômeno ganhou força definitiva em 2018, quando a internet se tornou o o principal instrumento de comunicação de Jair Bolsonaro na caminhada ao Palácio do Planalto. No início dessa onda, o canal preferido dos políticos era o Facebook.
Depois, vieram os aplicativos instantâneos de mensagens, como o WhatsApp e o Telegram (neste último caso, a ferramenta conquistou espaço por ser um ambiente mais permissivo à circulação de fake news, algo que veio a calhar para os mal-intencionados dispostos a tentar driblar a vigilância do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, contra a desinformação).
Como os políticos dançam conforme a preferência do público, de uns tempos para cá eles começaram a investir pesado na rede das dancinhas, o TikTok, que já é o quarto app mais popular na tela inicial dos smartphones brasileiros. Além do alcance, outro apelo irresistível do negócio é a oportunidade de falar diretamente com os jovens, que compõem o grosso da massa de usuários da ferramenta. *Ler mais.