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Suspeitos de matar delegado na Bahia são presos em MG e SP

Delegado foi morto durante viagem de Barra da Estiva à Vitória da Conquista

Dois suspeitos de envolvimento na morte do delegado Marco Antônio Torres, que trabalhava na cidade de Barra da Estiva, no sudoeste da Bahia, e foi encontrado dentro de um carro carbonizado, foram presos em Minas Gerais e em São Paulo. Um terceiro envolvido no crime morreu em confronto com a polícia. Um dos capturados, identificado como Guilherme Silva Fraga, de 27 anos, estava escondido em uma residência no município de Montes Claros, segundo informou ao G1, nesta sexta-feira (4), a Polícia Civil mineira. Com ele, a polícia encontrou um celular cuja linha telefônica estava cadastrada em nome do presidente da República Michel Temer. O G1 entrou em contato com a Presidência da República, que ficou de se posicionar sobre o caso. Guilherme também é suspeito de envolvimento em sequestros e roubos a bancos e foi preso no dia 24 de abril. Outros dois homens apontados como comparsas de Guilherme, Júlio Carlos Pereira Rocha e Thales Deivisson Souza Lélis, que também teriam envolvimento na morte do delegado, foram localizados, na mesma semana, em São Paulo.

Guilherme Flagra pode ter envolvimento na morte de delegado

Thales foi morto pela polícia durante uma troca de tiros ao reagir à prisão. Júlio, que também foi baleado mas sobreviveu, e Guilherme foram encaminhados para o Conjunto Penal de Vitória da Conqusta, no sudoeste da Bahia.Conforme a investigação, os três homens têm envolvimento no sequestro da mulher e das duas filhas do gerente da agência do Banco do Brasil da cidade de Barra do Estiva, ocorrido no dia 9 de abril. Na ocasião, a tentativa de assalto ao banco foi frustrada e os criminosos também não conseguiram a quantia exigida para a liberação dos reféns. O grupo estava sendo investigado por esse crime pelo delegado Marco Antônio Torres, e uma das hipóteses da polícia é que a morte dele tenha sido uma retaliação dos criminosos. A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) diz que a investigação sobre a morte do delegado está sob sigilo e evita falar sobre o assunto — inclusive sobre prisão de suspeitos.


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