O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta quarta-feira (18) que a tendência na Casa é de rejeição da reforma política aprovada pela Câmara dos Deputados. Os deputados federais aprovaram a retomada das coligações em eleições proporcionais a partir de 2022. Pacheco garantiu, no entanto, que vai colocar o tema em apreciação dentro do prazo. “A tendência é de manutenção do sistema político tal como é hoje, um sistema proporcional, sem coligações, com a cláusula de desempenho, para que possamos projetar ao longo do tempo um cenário que vai ser positivo, de menos partidos políticos e consequentemente de melhor legitimidade da população”, disse Pacheco. Ele confirmou que fez um compromisso com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para o tema ser apreciado, mas que não pode garantir que haverá convergência. Pacheco também afirmou que a reforma eleitoral será encaminhada inicialmente à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), antes de seguir para o plenário da Casa. O colegiado é comandado por um de seus principais aliados, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). (Bahia Notícias)