Escolas e igrejas ainda são endereços de moradia para mais de mil pessoas atingidas pela chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro. Passados mais de 80 dias, muitos dos sobreviventes da maior tragédia climática do país ainda aguardam o pagamento do Aluguel Social e desafiam o perigo retornando para casas interditadas pela Defesa Civil. A chuva que devastou as cidades aconteceu na noite de 11 de janeiro e deixou mais de 900 mortos.
No bairro Campo Grande, um dos locais mais afetados de Teresópolis, o cenário ainda é desolador. As pedras enormes que assustaram a população ainda continuam por lá e parecem não chocar mais aqueles que transitam pela região. Desempregados acharam no local um meio de ganhar dinheiro com a venda das pedras que encobrem as vias para empresas de construção.
Fonte: G1