Cerca de mil cargos comissionados, aqueles preenchidos sem concurso público, serão cortados na estrutura do governo baiano, de acordo com projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). De acordo com o governador Rui Costa, o objetivo é deixar a estrutura do estado mais enxuta. Empresas e autarquias do Estado também serão atingidas pela reforma. Segundo o gestor, as medidas visam fortalecer a capacidade executiva “em um contexto de grave crise econômica do País”. Com a reforma, o Governo espera “manter o equilíbrio fiscal e garantir o total cumprimento de suas obrigações financeiras”, sobretudo em um momento de grave crise econômica que atinge todo o país. “O nosso grande desafio, neste momento, é prestar serviços com elevado grau de eficiência para toda a sociedade”, afirmou o governador Rui Costa. Segundo ele, é necessário “buscar alternativas para manter a estrutura do Estado funcionando adequadamente neste período de crise”. O Estado conseguiu economizar cerca de R$ 200 milhões com a eliminação de 1,6 mil cargos de confiança e extinção de autarquias. Ainda conforme o projeto de lei enviado à Assembleia, ficam extintos o Centro Industrial Subaé (CIS) e a Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), que se tornarão superintendências integradas à estrutura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). A Bahia Pesca poderá ser adquirida pela iniciativa privada, ou, ainda, ser gerida por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A reforma também prevê a extinção da Conder. (Pimenta)