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Promotoria diz que assassino confesso de Glauco não pode ser julgado pelo crime

O Ministério Público do Paraná pediu em sua alegação final à Justiça que Carlos Eduardo Nunes, o Cadu, seja considerado inimputável pelos assassinatos do cartunista Glauco Villas Boas e do filho dele, Raoni Villas Boas. Cadu é assassino confesso, mas a Promotoria entendeu que, por causa da doença mental, Cadu era incapaz de entender a ilegalidade de suas ações.
Com isso, crescem as chances de Cadu ser considerado inimputável pela Justiça, já que tanto a defesa quanto a acusação declararam que ele não reponde por seus atos. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná, o juiz tem mais 20 dias para tomar sua decisão.
Caso decida que Cadu entendia a gravidade de seu ato, o réu pode ser levado para júri popular.
Um laudo divulgado em dezembro de 2010 declarou que Carlos Eduardo Sundfeld, o Cadu, é irresponsável por seus atos. Esse documento, considerado fundamental pela defesa, atrasou o andamento do processo em Foz do Iguaçu (PR) por meses.
O crime aconteceu em 12 de março de 2010 diante da casa das vítimas, em Osasco, na Grande São Paulo. Durante a fuga, Cadu chegou a atingir com um tiro um policial federal. Isso fez com que o caso passasse a tramitar pela Justiça Federal.
Após ser preso, Cadu confessou o crime à Justiça. Ele disse que cometeu o crime em resposta a sinais religiosos. O jovem frequentava a comunidade religiosa liderada por Glauco.

Fonte: Rede Brasil de Notícias

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