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Praga ‘importada’ da Costa do Marfim ameaça produção de cacau

— Foto: Divulgação

“Aquele ouro que nasce nas terras de Ilhéus, da árvore do cacau”, como escreveu Jorge Amado, pede socorro novamente. Já não é mais a era dourada cacaueira na Bahia narrada nos romances do escritor. Contudo, o fruto que gera o chocolate ainda cumpre um importante papel no estado, onde há 40 mil produtores de cacau, espalhados por 126 municípios. Estes cacauicultores, a grande maioria da agricultura familiar, sofrem com a possibilidade de enfrentar uma nova praga desde a chegada da vassoura de bruxa, no final dos anos 1980: o Phytophthora megakarya.

Por ironia, este patógeno pode chegar a qualquer momento no Porto de Ilhéus, com aval do governo federal. A espécie citada, considerada como praga quarentenária, não é encontrada nas plantações nacionais, apenas na África. Ela é bem invasiva e pode destruir plantações de cacau inteiras, causando uma podridão generalizada nos cacaueiros. *Ler mais no Correio da Bahia.


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