O delegado responsável pela investigação sobre a morte de João Rebello Fernandes (lembrar) informou nesse sábado (26) que até o momento descarta a possibilidade de envolvimento do ex-ator mirim com atividades criminosas. Em nota assinada pelo delegado Bruno Barreto Garcia, de Trancoso, ele acrescenta que o trabalho para prender os responsáveis continua.
“A linha de investigação tem levado à impossibilidade de qualquer envolvimento da vítima em atividade criminosa. Com profundo respeito à vítima e seus familiares, assumimos o compromisso da transferência das informações”, diz a nota assinada pelo delegado. A polícia “vem adotando todas as medidas legais cabíveis na apuração das circunstâncias, bem como da autoria do crime”, diz o delegado.
Desde o primeiro dia, a família de João acredita que ele foi morto por engano. Maria Rebello, mãe da vítima, escreveu nas redes sociais que a confusão teria envolvido o carro que o filho dirigia. “A polícia de Trancoso está investigando essa crueldade, ele foi confundido pelos bandidos pela Pajero que estava dirigindo. Trancoso virou Faroeste!”, afirmou.
Ela disse que o filho “vida tranquila” na cidade baiana com sua esposa, Karine. João agora atuava como DJ, conhecido pelo nome Vunje.
A irmã da vítima, Maria Carol Rebello, criticou especulações: “Ainda não sabemos o que aconteceu, a polícia da Bahia está investigando, estamos prestando todos os depoimentos, dando tudo o que podemos. Por favor, parem de falar o que vocês não sabem”, disse em postagem nos stories do Instagram.
Um vídeo registrado por câmera de segurança mostra quando João está estacionando o carro em uma rua movimentada. Uma moto com dois homens emparelha com o carro e então um dos homens começa a atirar. Ele ainda passa a arma para o comparsa, que também atira. Os dois fogem em seguida.
Crime
O produtor musical e DJ João Rebello Fernandes, 45, aguardava uma amiga quando foi executado na Praça da Independência, na noite de quinta-feira (24). Ele estava dentro de um carro quando dois homens que estavam em uma moto se aproximaram e atiraram à queima-roupa. A vítima morreu no local. A Polícia Civil investiga a autoria e a motivação do crime.
“Vunje estava esperando nossa amiga para fazer uma visita técnica em um espaço da festa que aconteceria no dia 9 de novembro. Ele estava parado, em frente a um supermercado”, contou um amigo próximo ao CORREIO.
Em nota, a Polícia Civil da Bahia afirma que o caso é investigado pela 1ª Delegacia Territorial de Porto Seguro. Foram expedidas as guias para perícia e remoção do corpo, enquanto diligências são realizadas no sentido de identificar a autoria e esclarecer a motivação do crime. (Correio)