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PM conduz repórteres da Veja que apuravam caso de miliciano; SSP nega prisão

Incidente ocorreu nesta quinta-feira, na Bahia (Foto: Divulgação)

Repórteres da Veja, Hugo Marques e Cristiano Mariz foram cercados, abordados e detidos na manhã desta sexta-feira (14), por policiais militares da Bahia. De acordo com publicação do próprio veículo, os repórteres estavam tentando localizar o pecuarista Leandro Abreu Guimarães, que é uma testemunha importante no caso do miliciano Adriano da Nóbrega, morto em uma operação da PM-BA no domingo (9). Guimarães deu abrigo ao ex-capitão no município de Esplanada e foi uma das últimas pessoas a vê-lo com vida. A publicação afirma que Hugo e Mariz estavam dentro de um carro, com a aproximação dos PMs se identificaram e exibiram credenciais de imprensa. Mesmo assim os PMs determinaram que os profissionais saíssem do carro, levantassem as mãos, abrissem as pernas para serem revistados. Hugo e Mariz ainda foram questionados como descobriram o endereço do pecuarista nos relatos dos repórteres ainda indicam que a polícia apreendeu o gravador do jornalista. No equipamento havia entrevistas feitas ao longo da semana sobre a operação que resultou na morte de Adriano da Nóbrega. Em seguida, ainda conforme a reportagem, os jornalistas receberam a ordem de seguir as viaturas até o distrito policial de Pojuca. No local, agentes da polícia civil voltaram a questioná-los sobre o motivo da presença deles na cidade. O gravador foi posteriormente devolvido e os jornalistas liberados após cerca de 20 minutos, conforme reportagem. Um agente que se identificou como Sérgio Pinheiro informou a Veja que a detenção dos repórteres foi uma medida de segurança. “Eles estavam parados em frente à residência de uma testemunha desse caso aí”, explicou. (Bahia Notícias)


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