Em reunião fechada na CPI do BNDES, na Câmara dos Deputados, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que o PT distribuiu para empresas “amigas” a quantia de R$ 500 bilhões. De acordo com o Renova, Palocci reforçou que repassou R$ 300 milhões da Odebrecht para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de seu mandato. A empreiteira pagou o valor no sentido de manter o favorecimento no Governo. O Estadão/Broadcast confirmou, com dois deputados presentes no depoimento secreto de Palocci à CPI, que o ex-ministro afirmou que a nota de risco da Angola foi rebaixada para permitir ao BNDES aumentar o volume de empréstimos que atendeu a obras da Odebrecht no país africano. Palocci afirmou também que tratava de assuntos relativos ao banco diretamente com o ex-presidente da instituição Luciano Coutinho. No Twitter, os comentários dos internautas se baseiam principalmente em uma nota do site O Antagonista que afirma que Palocci apontou que as gestões do PT distribuíram para as “empresas amigas” cerca de R$ 500 bilhões em troca de propinas. O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) escreveu que “enquanto os adeptos dos xingamentos, balbúrdia, cuspideira, maconhaço interpelavam o ministro Moro, Palocci fazia revelações bombásticas sobre Lula e toda a caterva”. (Estadão)
