O grupo emergencial criado pelo governo para monitorar a crise hídrica afirmou, em nota, nesta sexta-feira (15) que “apesar do aumento das chuvas, a situação ainda requer atenção”. A avaliação da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) contraria a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que, nesta quinta (14), traçou um cenário otimista para o setor após as recentes chuvas no país. Bolsonaro disse que determinaria ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que deixasse de cobrar a bandeira de escassez hídrica, que acrescenta R$ 14,20 por cada 100 kWh consumidos, valor 50% superior à bandeira mais cara vigente até então. Para o grupo de monitoramento, houve aumento de chuvas, principalmente na região Sul, e há perspectiva positiva no Centro-Oeste e no Sudeste. Mesmo assim, o órgão técnico apontou dificuldades para a solução da crise hídrica. No comunicado distribuído após a reunião, a câmara disse que os resultados do esforço de enfrentamento à crise evidenciam a importância das medidas emergenciais, principalmente a busca por ampliar a capacidade de geração de energia, “apesar dos custos associados”. (Bahia Notícias)