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‘Nunca se observou tantas aberrações éticas’, diz médico sobre remédios sem comprovação

Profissionais de saúde em atendimento em leito de UTI (Foto: Divulgação)

Infectologistas criticaram experimentos médicos sem autorização legal no tratamento de pessoas infectadas com Covid-19. Ex-médicos da Prevent Senior, uma das maiores operadoras de saúde do país, denunciaram que foram obrigados a implementar tratamentos sem eficácia e omitir o procedimento dos pacientes e familiares. Segundo o G1, que teve acesso a um prontuário médico que indicou que um paciente foi submetido a uma sessão de ozonioterapia, por exemplo, prática proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). No “kit Covid”, a empresa teria incluído até mesmo suplementos alimentares, como whey. O Ministério Público também investiga a denúncia de que houve prescrição de flutamida, indicada exclusivamente para o tratamento do câncer de próstata. “Eu posso falar que desde a Segunda Guerra Mundial, quando a gente normatizou a ética em pesquisa envolvendo os seres humanos, a gente nunca observou tantas aberrações éticas como a gente está vendo hoje no Brasil”, disse Gerson Salvador, infectologista do Hospital Universitário da USP. *Ler mais.


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