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Novo procurador-geral da República indica que fará mudanças na Lava-Jato

MP passará por mudanças importantes. (Foto: Marcelo Camargo)

Durante mais de cinco horas, o subprocurador Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o cargo de procurador-geral da República, enfrentou uma maratona de perguntas no Senado. Ao longo da sessão realizada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ele respondeu a todos os questionamentos e indicou que, nos próximos dois anos, o Ministério Público passará por mudanças importantes em seus posicionamentos. Ao comentar sobre a Lava-Jato, indicou que a operação será interiorizada, a partir de agora, e o foco será a corrupção nos estados e municípios. As declarações lhe renderam uma aprovação por 23 votos a favor e apenas três contra na CCJ. No plenário, outra vitória, com 68 votos a favor e 10 pela rejeição dele ao cargo. Aras prometeu que o Ministério Público manterá a sua independência em relação aos Três Poderes, mas com foco numa agenda de crescimento do país. O subprocurador tocou até mesmo em temas polêmicos, como o futuro de Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná, e no chamado “ativismo judicial”, termo utilizado para criticar principalmente decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que estariam invadindo competência do Poder Legislativo. Com um ambiente favorável e atritos escassos, Aras pôde detalhar sua intenção para os próximos dois anos. Ele ressaltou que herdará da ex-procuradora-geral Raquel Dodge 5.473 processos. “Ou seja, o que eu receberia em dois anos, se tivesse zerado a conta, vou receber da colega”, declarou. Após o compromisso no Senado, ele se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Confira os principais trechos da sabatina na CCJ. Continue lendo


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