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Metade dos reajustes salariais negociados até outubro não repõe a inflação

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)

Com os altos índices de inflação e desemprego no Brasil, 49,8% dos 12.334 reajustes salariais negociados de janeiro a outubro deste ano ficaram abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ou seja, ofereceram menor poder de compra ao trabalhador. Além disso, 10% (1.321) dos acordos de reposição inflacionária foram parcelados e pago aos poucos pelos empregadores — um salto de sete vezes (199) em relação ao mesmo período de 2020, informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) ao g1 (veja infográficos abaixo). Inflação e desemprego enfraquecem trabalhadores; 49,8% dos reajustes salariais de janeiro a outubro ficam abaixo da inflação; Número de reajustes salariais parcelados por empregadores cresce sete vezes de 2020 a 2021; Com menor poder de compra, trabalhadores devem consumir menos em 2022; Efeito cascata deve resultar em queda do consumo e, posteriormente, da produção. A menos de dois meses de 2022, Luis Ribeiro, técnico do Dieese, afirma que os trabalhadores perderam a força em relação aos empregadores nas negociações coletivas deste ano e, por este motivo, foram prejudicados em relação a salário, benefício e plano de carreira. “O cenário é ruim. O fato de a maioria das categorias não estar repondo a inflação vai gerar um efeito cascata em 2022, com queda no poder de compra, no consumo e, consequentemente, na produção”, analisou Ribeiro. *Ler mais.


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