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Medicina não explica cura de baiano que voltou a enxergar após rogar a Irmã Dulce

José Maurício aprendeu com a mãe a admirar Irmã Dulce (Foto: Valma Silva)

O maestro soteropolitano José Maurício Moreira tem 50 anos de idade, dos quais passou 14 sem enxergar. Durante uma crise de conjuntivite, rogou para que Irmã Dulce ajudasse a aliviar as dores e ela fez ainda mais: fez com que ele voltasse a enxergar. A partir daí, o Vaticano concluiu o processo de canonização do ‘Anjo Bom da Bahia’, que vai ser oficialmente santa no dia 13 de outubro de 2019. A canonização da baiana é a terceira mais rápida da história da Igreja Católica – fica atrás somente do Papa João Paulo II (9 anos) e da Madre Teresa de Calcutá (19 anos). “As virtudes já estavam claramente comprovadas e o grau do miraculado foi determinante. Há milagres que levam muito tempo para serem atestados, mas o dele era concreto e sem explicação científica, por isso foi menos demorado” afirma o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. O oftalmologista Rodrigo Oliveira explica que o glaucoma danifica o nervo que liga o olho ao cérebro. “O nervo ótico é como um cabo de eletricidade que leva as informações para o cérebro processar. O aumento da pressão ocular lesiona o nervo progressivamente até impedir a visão”, explana. De acordo com ele, é cientificamente impossível que uma pessoa sem o nervo ótico saudável possa enxergar. O glaucoma é possível de ser tratado com colírios e até mesmo com cirurgia, para reduzir a pressão ocular, mas uma vez que a pessoa perde a visão, não consegue mais recuperar. “O caso de José Maurício virou tema de discussões entre os oftalmologistas, porque a medicina não explica essa cura. Na minha experiência profissional, jamais vi algo parecido”. *Ler mais no G1.


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