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EDSON NEVES (PSD)

O prefeito Edson Neves (PSD) teve uma participação interessante no debate, isso porque evitou entrar num embate duro com os adversários políticos. Pelo contrário, o gestor quis, inclusive, estabelecer um ponto de convergência entre as suas propostas e a de seus oponentes. Em determinados momentos, Neves conversava tranquilamente com os seus adversários. A respeito dos pontos críticos de seu governo, como a saúde, o gestor tratou de generalizar o problema, dizendo que era um problema não peculiar apenas a Ubatã, mas a todo o Brasil. Participação segura e tranquila.

EXPEDITO RIGAUD (PSB)

Começou o debate um pouco nervoso, mas foi ganhando tranquilidade e confiança. Buscou evidenciar suas propostas de governo, mas foi um pouco prejudicado, isso porque entrou num embate com alguns candidatos e teve de passar parte do tempo se defendendo. Quis colocar a sua principal oponente, Rosana Magalhães (PTB), “nas cordas”, mas esta foi beneficiada, pela ordem das perguntas, e acabou sempre ficando com a tréplica e dando a resposta final. No geral, teve uma boa participação, mostrou preparo, traçou algumas metas e propostas de seu governo e passou sem problemas pelo crivo das perguntas.

GUIORMANDO TAVARES (PRB)

Talvez tenha sido o principal nome do debate, não pela apresentação de propostas, mas por alfinetar constantemente os adversários, principalmente Expedito Rigaud. Em relação aos outros adversários, as críticas de Guiormando foram bem mais tímidas e, em alguns momentos parecia mais uma “conversa de compadre”. Demonstrou razoável conhecimento sobre as finanças do município, mas praticamente não falou, a não ser por citações indiretas, sobre a gestão Edson Neves, com quem passou boa parte do debate conversando. No geral, teve uma participação marcante.

MANOEL BARRETO (NEU) (PSDC)

Mesmo com o seu jeito simples de homem do campo, o candidato foi o único entre os seus adversários que dedicou todo o tempo do debate para apresentar propostas de governo. Demonstrou conhecimento sobre a situação geral do município, mas a exemplo dos demais candidatos também pecou a apresentar propostas, pois imperou o discurso do “vou fazer”, mas nada se falou de “onde vão retirar os recursos para tanto”. A participação de Neu foi discreta, mas de positivo ficou a sua intenção de discutir propostas, e não de atacar os adversários.

ROSANA MAGALHÃES (PTB)

A participação de Rosana no debate foi uma surpresa, quem esperava uma candidata totalmente nervosa e insegura se frustrou. Em alguns momentos demonstrou até certo nervosismo, mas conduziu bem o embate com os adversários. A candidata utilizou uma estratégia de citar a gestão de Dai da Caixa, seu esposo, apenas quando relacionada a coisas positivas. Quando questionada sobre as principais falhas, muitas delas graves, saia pela tangente e dizia que ela era a candidata. No geral, o grande mérito da sua participação foi ter demonstrado razoável segurança e não ter se deixado intimidar pelos adversários, mas as suas propostas de governo, a exemplo da maioria de seus adversários, foram vagas.


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