Uma família de Eunápolis luta para que uma sentença seja revista pela Justiça. A família alega que um jovem condenado a 20 anos de prisão por assalto seguido de morte não cometeu o crime e foi confundido com o irmão, assassinado no dia 1° de junho no bairro Juca Rosa. Quando o caso ocorreu, o filho mais velho do mecânico José Carlos tinha 19 anos e o mais novo 15, ambos muito parecidos fisicamente, segundo o pai dos jovens, que comprova com fotos.
O comportamento, no entanto, era bem distinto, contou o mecânico. Segundo ele, o filho mais novo era usuário de drogas, tinha passagem na polícia por furto, porte ilegal de armas e associação ao tráfico de drogas. “[O mais novo] chegava lá em casa drogado, roubava, fazia muitas coisas erradas. O Gabriel [o mais velho] trabalhou comigo desde criança, um menino bom, sem problema nenhum, isso corta meu coração, falar sobre eles”, disse emocionado José Carlos Silva, pai dos dois jovens.