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Jitaúna: Vereador sugere que Câmara não reze ‘Ave Maria’

Vereador Josuel Silva se irritou com a tradição dos colegas (Foto: Divulgação)

Na Câmara de vereadores de Jitaúna, município do centro-sul baiano, o vereador Josuel Santos Silva (PP) se irritou com a tradição dos colegas de Casa de, em cada abertura de sessão, rezarem o “Ave Maria”. Ao invés de pedir que as orações acabassem, o edil evangélico solicitou que fosse trocada a reza à mãe de Jesus pelo bom e velho “Pai Nosso”. Segundo o discurso do vereador, na sessão gravada, o “Ave Maria” não englobava outras religiões, como a praticada por ele. “Eu sou evangélico, outros aqui são católicos. Gostaria que o presidente da Câmara constasse em ata que a oração universal que Jesus Cristo deixou foi o Pai Nosso. Se não for, nessa casa, a oração universal, que proíba”, disse o vereador em vídeo gravado na sessão do último dia 26. Em conversa com o Bahia Notícias, o especialista em direito público, João Liberato Filho, falou que a simples realização da oração a Maria, não fere a constituição e a condição do Estado Laico que vive o Brasil. “A priori não há nada que torne o ato da oração proibido”, contou. “O que a constituição proíbe é a inabilidade da liberdade consciente e livre exercício de cultos. Não há uma vedação de uma prática, mas sim um indicação de livre culto”, explicou Liberato Filho. Procurado pelo site Giro em Ipiaú, o vereador Zuel, como é popularmente conhecido, disse que foi mal interpretado e que trocou a palavra sugerir por proibir na declaração sobre o “Ave Maria”. (Bahia Notícias)


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