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Investigados por exploração sexual infantojuvenil são presos em Salvador

— Foto: Polícia Civil/Tony Silva

As prisões aconteceram durante uma operação, batizada de Flor de Lótus. A polícia chegou até os investigados após denúncias anônimas, que apontavam que os homens estavam fazendo uma rifa e as garotas eram o “prêmio”, como explica a delegada Simone Moitinho, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). “Segundo as jovens informaram, as famílias tinham conhecimento. Note que, toda essa investigação, se iniciou por uma denúncia anônima, então a gente repete sempre a importância de denunciar. Eles fariam uma rifa com as adolescentes. O objeto da rifa eram meninas, adolescentes”. Segundo ela, as duas adolescentes eram submetidas à prostituição desde o ano passado, e recebiam uma parcela pequena do pagamento.

— Foto: Polícia Civil/Tony Silva

“Elas estavam na casa desde meados do ano passado, e eram levadas à prostituição, além de serem corrompidas. Elas mantinham relações sexuais com o dono da casa, autuado em flagrante de delito, em troca da hospedagem. O outro autuado agenciava os programas. Inclusive, eles estavam em conflito e esse conflito estourou ontem [quarta, 11] à noite, justamente pelo valor que estava sendo pago no programa, em torno de R$ 150 e R$ 200, e elas ficavam com apenas R$ 40”, detalhou. As vítimas foram encaminhadas para o Serviço de Assistência Social da Dercca. “As menores estão na rede de proteção, neste momento, e certamente será analisado pelo judiciário se há a possibilidade ou não, dessas famílias continuarem com poder de família, em relação a essas jovens”. (G1)


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