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Interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore’, diz Bolsonaro

Bolsonaro durante encontro no Palácio do Planalto – Isac Nóbrega/PR

Em um discurso improvisado, feito a um grupo de garimpeiros em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro disse que o discurso estrangeiro favorável à floresta amazônica não está preocupado com a preservação ambiental ou com a proteção dos índios. Na entrada do Palácio do Planalto, onde subiu numa cadeira para discursar, ele disse que o interesse não é na “porra da árvore” e voltou a fazer críticas ao cacique Raoni Metuktire, que segundo ele “vive tomando champanhe” em países europeus. “O interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério. O Raoni fala pela aldeia dele, fala como cidadão, [mas] não fala por todos os índios, não. É outro que vive tomando champanhe em outros países por aí”, disse. Em defesa dos garimpeiros, Bolsonaro disse que empresas estrangeiras têm culpa no desmatamento amazônico e sugeriu que elas pagam propina para encobrir crimes ambientais. “O mundo muitas vezes critica o garimpeiro. A covardia que fazem com o meio ambiente, como empresas de vários países do mundo fazem aqui dentro do Brasil, ninguém toca no assunto porque a propina, pelo o que parece, corre solta”, disse. O presidente atendeu a manifestação de representantes da Coomigasp (Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada), que havia protestado mais cedo no Palácio do Alvorada. Os representantes da entidade, que se reuniram com Bolsonaro também no gabinete presidencial, pedem que seja deslocado um contingente das Forças Armadas a Serra Pelada, no Pará, para proteger a atividade do garimpo. Continue lendo


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