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Greve de funcionários da Chesf pode comprometer fornecimento de energia

Usina de Funil trabalha com 30% de seus servidores

Do Correio

Os trabalhadores da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) iniciam nesta segunda greve por tempo indeterminado. A paralisação inclui os eletricistas que trabalham na sede da Chesf em Pituaçu e Camaçari, na usina de Paulo Afonso e Sobradinho e em Funil. Só na usina de Paulo Afonso, ceca de 1,6 mil trabalhadores cruzarão os braços.

Eles aderiram à greve nacional dos trabalhadores ligados às empresas do Sistema Eletrobras. Segundo o Sindicato dos Eletricitários da Bahia (Sinergia), a categoria reivindica reajuste salarial de 10,73%, mais do que a metade proposta pelo governo, de aumento de 5,1%. Algumas reivindicações dos sindicalistas continuam sem avanços nas discussões, como por exemplo a propostas sobre reajuste, o plano de saúde extensivo aos aposentados e melhorias no Plano de Cargos e Remuneração, segundo a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), entidade que representa nacionalmente os eletricitários.

A interrupção no abastecimento de energia elétrica para a população não foi descaratada. Segundo o diretor do Sinergia-Ba, Rafael Oliveira, a paralisação pode afetar o fornecimento. “Nós vamos cumprir a lei de greve, mas o sistema pode ficar muito fragilizado com a greve do setor”, disse, na manhã desta segunda, o diretor à TV Itapoan.


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