UBATÃ NOTÍCIAS :: Bahia

Especialistas mudam critérios para o diagnóstico da obesidade

— Crédito: Divulgação

Uma comissão internacional de especialistas recomendou que médicos adotem critérios novos para diagnosticar a obesidade.

O cozinheiro Éder Paiva está se cuidando. Vai para o parque, faz caminhada, musculação. Ele nunca se achou acima do peso, mas descobriu que tem a pressão alta.

“Depois que eu descobri que era hipertenso, e os médicos falaram que poderia ser devido ao peso”, conta.
Por mais de um século, a obesidade foi determinada por uma conta: o peso dividido pela altura ao quadrado. O resultado é o Índice de Massa Corporal (IMC). IMC maior do que 30 significava que a pessoa tinha obesidade. O IMC do Éder era 29.

Mas essa fórmula era criticada há muitos anos pelos médicos, porque uma pessoa com IMC 32 pode não apresentar nenhum problema físico, enquanto outra, com índice de 27, já pode ter a saúde comprometida pelo excesso de gordura.

Há quatro anos, um grupo de 58 especialistas de vários países começou a buscar uma nova forma de diagnosticar a doença. As conclusões foram publicadas na revista “Lancet”, como recomendação para médicos do mundo inteiro. O diagnóstico de obesidade passa a ser feito quando o paciente tem IMC acima de 25 e uma segunda medição corporal aumentada – a circunferência do abdômen, por exemplo. *Ler mais no G1.


Curta e Compartilhe.

Deixe um Cometário


Leia Também