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Escolas no Brasil têm mais bullying que a média mundial, diz pesquisa

Os alunos receberam panfletos educativos sobre bullying (Foto: Beatriz Braga)

As escolas brasileiras perdem mais tempo com tarefas não relacionadas ao aprendizado e são ambiente mais propício ao bullying e à intimidação do que a média internacional, segundo dados obtidos a partir da avaliação dos próprios professores e diretores escolares. E isso acaba prejudicando os esforços pedagógicos para melhorar a educação. Em uma aula típica, os professores brasileiros passam, em média, apenas 67% do tempo com o processo de aprendizado – o restante acaba sendo dedicado a tarefas administrativas, como fazer chamada, ou disciplinares, como manter a ordem da classe. 40% dos professores dizem já ter ajudado alunos a lidar com bullying na internet. A informação é parte da pesquisa Professores e Líderes Escolares como Eternos Aprendizes (Talis, na sigla em inglês), que acaba de ser divulgada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Na média da OCDE – que entrevistou 250 mil professores e líderes escolares de 48 países ou regiões –, os professores usam 78% do tempo de sala de aula com aprendizagem. Atrás do Brasil, só professores da África do Sul e da Arábia Saudita gastam mais tempo com tarefas não relacionadas ao aprendizado. Para a OCDE, o efeito cumulativo disso traz grandes perdas para o aluno.*Ler mais no G1.


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