Na última sexta-feira (27) foi assassinado, em Salvador, o empresário André Cintra Santos (55), que tem como nome de batismo André dos Santos Filho. O uso do sobrenome “Cintra” já havia sido contestado judicialmente em 2010 pelo ex-promotor de Ubatã e hoje desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e um dos magistrados mais influentes do estado, informa o Bahia Notícias.
O desembargador acusou, à época, o empresário de tentar obter “favorecimento” com um suposto parentesco com ele. No documento, Dultra Cintra nega ter qualquer “vínculo de parentesco ou, sequer, social” e descreve “jamais ter sido procurado” ou tido “qualquer contato” com André Santos. O empresário tentou alterar o nome e passar a se chamar André Cintra Santos para dar credibilidade aos seus delitos, diz o texto da ação.
No processo, fundamentado nos artigos 138 e 139 do Código Penal, o desembargador pedia a “detenção de três meses a um ano e multa” para o empresário. Carlos Alberto Dultra Cintra foi promotor de Justiça em Ubatã entre o final da década de 1960 e início da década de 1970 e inclusive uma das salas do Fórum Clériston Andrade, em Ubatã, tem o seu nome.
Redação Ubatã Notícias
