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Continuação da entrevista com Dai da Caixa

UN – Caso o senhor seja eleito, como pretende administrar um município cuja Prefeitura está entre as dez mais próximas da falência no estado?

DC – Esse filme eu já antes. Quando eu assumi em 2011 em peguei uma prefeitura endividada, uma cidade desacreditada, um povo com uma autoestima lá embaixo. Procurei trabalhar e tentar organizar as finanças e levantar a autoestima do povo novamente. Penso que, caso sejamos eleitos, temos de tomar pé da dívida e trabalhar. O povo precisa de um gestor que goste e ame esta cidade.

UN – A saúde pública de Ubatã está um caos, de quem é a culpa por este problema?

DC – A culpa é do gestor, pois este mesmo gestor quando eu assumir a Prefeitura em 2001, o hospital estava fechado. Nós reabrimos o hospital e seguramos com recursos do município por 1 ano e 4 meses. Em seguida conseguimos o convênio com o INSS e equipamos o Hospital e ele funcionou muito bem, com médicos especialistas. Mesmo com as dificuldades, fizemos muito, inclusive o muro do hospital. Criamos dois PSFs e, caso sejamos eleitos, faremos muito mais.

UN – O prefeito Edson Neves costuma responsabilizar o ex-prefeito Agilson Muniz por todos os problemas da cidade. Como o senhor analisa esta situação?

DC – Lembro que quando assumi, não fiquei olhando para trás, não fiquei culpando nenhum gestor, apenas trabalhei, formei equipe, demos um choque de gestão. Acredito até que o gestor atual acusa o anterior porque não tem feito nenhuma obra por Ubatã, nem sequer um calçamento. Ele fica tentando culpar por conta disso. Quando assumi, talvez eu tenha assumido um município em situação ainda pior do que hoje. Não podemos ficar olhando para trás. É preciso coragem para trabalhar.

UN – Por sinal, o ex-prefeito Agilson Muniz também o responsabilizou por inflar a folha salarial do município para inviabilizar a gestão. A informação procede?

DC – É claro que não. Realizamos o concurso, deixamos a folha enxuta. O que percebemos hoje é que a Prefeitura tem hoje cerca de 300 contratados. Isso prova que eu não tenho responsabilidade sobre isso, pois entreguei o executivo com todos os funcionários concursados.

UN – O senhor é, sem dúvida, o pré-candidato com maior popularidade nas camadas mais carentes. No entanto, não pontua tão bem das demais classes. O que fazer para conquistar também esta fatia do eleitorado?

DC – Eu acredito que este quadro já esteja mudando, pois eu estava distante, agora estou presente, visitando as pessoas, que estão acreditando no meu governo, numa nova equipe. E o povo sabe que quem mais fez nos últimos por Ubatã foi Dai da Caixa. Fizemos muito, trabalhamos muito, construímos escolas, praças, creches, Caps, adquirimos prédio da prefeitura e, se eleito, faremos muito mais. Se houve erro, iremos corrigir.

UN – Considerações Finais.

DC – Quero agradecer a oportunidade de falar ao Ubatã Notícias, um veículo com uma credibilidade enorme. Gostaria de dizer ao povo que Dai da Caixa está voltando, com uma nova equipe. Visitarei casa por casa, e o nosso intuito é voltar para trabalhar, pois eu amo essa cidade, eu amo este povo.


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