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Afundamento em Maceió já atinge 4.500 comerciantes e realoca até hospital

Diversas casas já foram abandonadas em Maceió (Foto:Divulgação)

As casas sem telhas formam um mosaico com ares de labirinto quando vistas do alto. No chão, o vaivém de pedestres deu lugar a ruas vazias, com rachaduras que cruzam o asfalto e impõem um zigue-zague a quem ousa atravessá-lo.  O desastre ambiental causado pela exploração de sal-gema pela Braskem em Maceió completa três anos e meio e soma cerca de 57 mil pessoas atingidas em cinco bairros da cidade, tendo como epicentro o bairro do Pinheiro. São famílias que tiveram de deixar suas casas após as residências serem condenadas pela Defesa Civil em razão de rachaduras e afundamentos. Vazias, parte das casas foi saqueada -em alguns casos, furtaram até as telhas. Dentre os afetados pelo incidente, que começou com tremores de terra em janeiro de 2018, estão ao menos 4.500 comerciantes da região que tiveram de fechar as portas ou mudar para áreas mais seguras da cidade. As realocações incluem lojas, supermercados, escolas, postos de combustíveis e até mesmo um hospital. O grupo Hapvida, por exemplo, teve de transferir cinco unidades que estavam na região, incluindo hospital, clínicas e laboratório. O novo centro médico foi erguido em menos de um ano em outro bairro da cidade. *Ler mais.


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