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Advogado é alvo de busca por suspeita de coagir conselheiro do CNMP

— Crédito: Divulgação

O advogado Walisson dos Reis Pereira da Silva foi alvo de busca e apreensão, nesta quinta-feira (19), por suspeita de tentar coagir o também advogado e conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) Engels Muniz.

Walisson deverá usar tornozeleira eletrônica, bem como ficou proibido de se aproximar e de manter contato com o colega de profissão. Walisson costuma entrar em contato com sites de notícias do sul da Bahia para questionar as operações policiais.

Nesta manhã, investigadores da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), cumpriram um mandado de busca e apreensão expedido pela 7ª Vara Criminal de Brasília contra Walisson.

A coluna Grande Angular apurou que, segundo as investigações, Walisson havia mandado mensagens para Engels com fotos do colega de profissão e de parentes do conselheiro do CNMP. Além disso, questionou-o sobre um processo em que atuava como advogado de um policial que matou um suspeito de ter envolvimento com facção criminosa na Bahia, durante uma operação.

A 7ª Vara Criminal de Brasília também autorizou a derrubada do sigilo dos dados telemáticos e de comunicações de celular, computadores e outros dispositivos eletrônicos encontrados com Walisson.

A coluna Grande Angular também apurou que a Justiça do Distrito Federal autorizou a operação contra o advogado por entender que a abordagem de Walisson fugiu aos parâmetros regulares da atuação profissional, pois as indagações a Engels indicaram uma tentativa de atemorizar o conselheiro do CNMP.

A DRCC apreendeu computadores e celulares “que comprovam o envio de mensagens às autoridades públicas”. “O investigado responderá pelo crime de coação no curso do processo, cuja pena máxima pode chegar a 4 anos de reclusão e multa. As investigações continuam”, informou a delegacia.

A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) comunicou que acompanhou as buscas e apreensões, como determina a lei, e que encaminhou o caso ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da instituição, para apuração. A tramitação ocorre sob sigilo. (Metrópoles/Ubatã Notícias)


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