
Teve início, pouco depois das 14h, após a pausa para o almoço, o interrogatório do motoboy Lindemberg Alves, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em outubro de 2008. Antes de começar a ser interrogado, o réu pediu perdão à mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, presente na plateia. Disse que queria fazê-lo em público e entendia a dor que causou à mãe da adolescente.
O depoimento do réu era um dos mais aguardados no Fórum de Santo André, no ABC paulista. É a primeira vez que Lindemberg fala sobre a morte de Eloá desde que foi preso. O julgamento do motoboy chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira. O réu chegou ao Fórum de Santo André por volta das 8h50m, após passar a noite no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros (CDP), na Zona Oeste de São Paulo.
O júri entrou em recesso para almoço, por volta das 12h30m, e foi retomado às 14h20m. O primeiro depoimento do dia foi do tenente da Polícia Militar (PM) Paulo Sergio Squiavo, que comandou a equipe que invadiu o apartamento onde Lindemberg mantinha Eloá e Nayara reféns, informa o Globo.
Ele afirmou ao júri que Lindemberg teria comemorado a morte de Eloá nos momentos seguintes aos disparos. Segundo o policial, o réu teria dito “matei ela e estou vivo”. O tenente disse que tinha autorização do seu comando para invadir o local caso houvesse risco iminente às vítimas.
Redação Ubatã Notícias