Baixo valor das indenizações é motivo de crítica/Residência indenizada por apenas R$ 17 mil
O Movimento de Trabalhadores Assentados, Acampados e Quilombolas da Bahia – CETA – e o Centro de Estudos e Ação Social – CEAS – enviaram um documento ao Ministério Público Federal, Casa Civil do Governo da Bahia e Presidência da República protestando contra a postura da VALEC, empresa contratada pelo Ministério dos Transportes, para construção da Ferrovia de Integração Oeste Leste.
De acordo com o documento, a VALEC havia se comprometido em realizar a terraplanagem dos lotes para a construção de novas residências, mas passou a negar a feitura do serviço. Ademais, ainda segundo o documento, quase todos os atingidos com a construção da ferrovia são idosos, ainda assim estão sendo pressionados pela empresa a deixar suas casas sob penas dos tratores demoli-las.
O documento elaborado pelo CETA e pelo CEAS chama a atenção ainda para o fato de os técnicos da VALEC já admitirem claramente que, depois de construída a ferrovia, as pessoas não terão mais acesso à margem do Rio de Contas. Questiona-se, ainda, o valor pago pelas indenizações, e o CETA e CEAS afirmam, no documento, que o modo de operar da VALEC não está em consonância com as regras do estado democrático de direito.
Redação Ubatã Notícias