A Prefeitura de Ubatã tem, atualmente, segundo projeções modestas, pelo menos 150 portarias falsas, o que significa dizer que cerca de 150 pessoas tiveram a sua entrada no quadro de servidores públicos municipais chancelada por meio de decretos fraudulentos, uma vez que não passaram em concurso público.
A APLB já sinalizou que pretende fazer uma operação pente fino para resolver o problema de portarias falsas na educação. O simples anúncio da operação fez com que alguns servidores (com portarias falsas, evidentemente) procurassem o Sindicato na tentativa de abortar a operação e manter a farra com o dinheiro público.
Aliado a isso, há diversos servidores municipais que moram até em outros estados, mas continuam mamando no erário ubatense. Há casos ainda de servidores que não possuem 5 anos de concursado, mas gozam de licença prêmio. Para viabilizar a próxima gestão, será preciso cancelar a farra instalada na prefeitura de Ubatã.
GASTOS COM PESSOAL ULTRAPASSAM 54% DA RECEITA
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, não se pode gastar mais de 54% da Receita Corrente Líquida do município com o pagamento da folha salarial. Em Ubatã, atualmente, gasta-se quase 70%, o que fatalmente acarreta rejeição de contas da Prefeitura pelo TCM, e o gestor pode ser indiciado por Improbidade Administrativa. O caso ubatense requer pulso firme e corte de gastos da máquina pública.
Redação Ubatã Notícias