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Dormir menos de cinco horas por noite pode dobrar risco de Alzheimer, aponta estudo de Harvard

— Crédito: Divulgação

Dormir menos de cinco horas por noite pode dobrar o risco de desenvolver Alzheimer, segundo estudo da Escola de Medicina de Harvard. A pesquisa, realizada com mais de 2.800 idosos, revelou que aqueles que dormiam menos de cinco horas por noite tinham o dobro de probabilidade de desenvolver Alzheimer e morrer precocemente em comparação com os que dormiam entre seis e oito horas por noite.

Durante o sono profundo, especialmente na fase de ondas lentas, ocorre um processo chamado fluxo glinfático, responsável por “lavar” o cérebro. É nesse momento que resíduos neurotóxicos, como as proteínas beta-amiloide e Tau — associadas ao Alzheimer —, são eliminados. Com a privação de sono, esse sistema de limpeza fica comprometido, elevando o risco de inflamações e acúmulo de substâncias prejudiciais ao tecido cerebral.

Além disso, a falta de sono adequado prejudica a saúde cognitiva e acelera o envelhecimento celular cerebral. Estudos mostram que hábitos de sono saudáveis reduzem esse risco, destacando a importância de práticas de higiene do sono para prevenir o declínio cognitivo.

Especialistas recomendam a adoção de boas práticas de higiene do sono, como manter horários regulares para dormir e acordar, evitar o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir e criar um ambiente propício ao descanso. Essas medidas podem contribuir significativamente para a saúde cerebral e a prevenção de doenças neurodegenerativas.

Portanto, garantir um sono de qualidade e em quantidade adequada é essencial para a manutenção da saúde cognitiva e a prevenção de doenças como o Alzheimer. (O Globo)


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