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Paraná Pesquisas mostra Nunes disparando na frente de Boulos no 2º turno em São Paulo, com 52,8% contra 39%

— Crédito: Divulgação

A primeira pesquisa após a realização do primeiro turno, no último domingo (6), parece validar a aposta do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), de não convidar Pablo Marçal para estar em seu palanque no segundo turno. Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (10) revela que Nunes disparou na frente do candidato Guilherme Boulos (Psol), e parece ter contado com a maior parcela de transferência dos votos de Marçal.

De acordo com o Paraná Pesquisas, o prefeito de São Paulo aparece com 52,8% das intenções de voto para o segundo turno, enquanto Guilherme Boulos está com 39,0%. Votos em branco, nulos e em nenhum candidato somam 4,8%. Outros 3,4% não souberam ou não responderam à pesquisa.

Para a realização da pesquisa foram ouvidos 1.200 eleitores entre os dias 7 e 9 de outubro. A margem de erro de acordo com o Paraná Pesquisas é de 2,9 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento, realizado por iniciativa própria do instituto, está registrada na Justiça Eleitoral como SP-08049/2024.

Os números da pesquisa mostram ainda que as últimas previsões do candidato Pablo Marçal podem não se realizar. Na última terça (8), Marçal negou apoio a Ricardo Nunes, criticou lideranças bolsonaristas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que 45% de seus eleitores são “lulistas” e disse acreditar que o deputado Guilherme Boulos vencerá na capital.

Ricardo Nunes, que apareceu na liderança das intenções de voto, não compareceu nesta quinta ao primeiro debate do segundo turno, promovido pela CBN, O Globo, e Valor. O que era pra ser um debate se tornou uma entrevista de uma hora somente com Guilherme Boulos, que lamentou a falta do adversário.

“Lamentável que Nunes tenha fugido do debate. Já tivemos problemas com cadeira anteriormente, mas nunca tínhamos tido cadeira vazia”, disse o candidato do PSOL. (Bahia Notícias)


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