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UN entrevista professora Magnólia, diretora da APLB

Entrevistador: Danilo Morais

UN – Que conquistas foram alcançadas pela categoria docente desde a posse da atual diretoria da APLB de Ubatã até o presente momento?

Magnólia: Antes de implementarmos a nossa gestão, todos esses direitos que vou falar eram negados à categoria: Terço de férias, 13º salário, salário família, qüinqüênio, atividade complementar, mudança de nível (não respeitada na atual gestão), incentivo à qualificação profissional (também não respeitada na atual gestão), regência de classe, dentre outras conquistas.

UN – Alguns professores da rede municipal afirmam que não se sentem representados pela atual diretoria da APLB de Ubatã. O que você tem a dizer sobre isso?

Magnólia: Esses professores que falam isso não participam das lutas da categoria, se omitem, não participam das assembléias, dos encontros. Na gestão anterior, o número de professores participantes nas assembleias era bem maior, havia maior participação. Agora, por temerem represálias, alguns começaram a se omitir.

UN – Pessoas da comunidade ubatense costumam questionar que, durante a gestão de Agilson Muniz, a APLB foi omissa e que só, na atual gestão, passou a lutar pela classe, movida por questões político-partidária. Isso é verdade?

Magnólia: Quem afirma isso além de não conhecer o trabalho da Diretoria da APLB, tenta desestabilizar as lutas da categoria. O Plano da Carreira do Magistério, por exemplo, só foi assinado graças ao trabalho incessante dessa diretoria, se nós ficássemos omissos, não teríamos cobrado, dentre outras coisas: reformas das escolas sem prejuízo do ano letivo, discussões sobre aumento salarial, cobrança da qualidade da merenda escolar etc.

UN – Como você administra o fato de ser cunhada do prefeito afastado, Agilson Muniz, uma vez que é uma tarefa difícil estar à frente de uma entidade sindical e ter de travar embates com alguém da própria família?

Magnólia: Desde o primeiro momento, deixei bem claro para o prefeito Agilson Muniz que a APLB agiria de forma independente e imparcial. Dessa forma, jamais iria misturar laços familiares com os interesses da categoria, como acontece até hoje. Quem me conhece de verdade, sabe que sou autêntica e idônea naquilo que faço.

UN – O atual prefeito pagou, segundo alguns professores, parcialmente o terço de férias destes, reduziu a carga horária de trabalho de muitos – de 40 h. para 20h e tem descontado de forma arbitrária valores dos seus vencimentos. Que providências foram tomadas pela ALPB?

Magnólia: Já acionamos o advogado da categoria, que é especialista em legislação educacional. Em breve, teremos novidades.

UN – Que avaliação a APLB de Ubatã faz das gestão de Edson Neves, no que se refere à educação?

Magnólia: Péssima. Inicialmente, ele até tentou se mostrar disposto a fazer uma parceria, mas depois da paralisação deixou de nos atender. Enfatizo que APLB é uma entidade conciliadora, por isso está sempre disposta à negociação e ao diálogo. Afinal, o sindicato é parceria.


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