“Li comentários do tipo: se fosse meu (filho), eu matava”. Este é o relato de Evelyn Orozimbo, que recebeu ofensas sobre a aparência de sua filha após publicar no Instagram um vídeo da criança recém-nascida, em setembro de 2022.
A postagem viralizou, o que se tornou um problema: a filha de Evelyn tinha virado meme. “Estavam falando da aparência da minha filha quando ela era recém-nascida. Não teve elogios em nenhum momento, só comentários negativos sobre ela”, disse Evelyn à BBC News Brasil.
A imagem da menina foi compartilhada em páginas de humor e em vídeos de influenciadores como meme de um “bebê feio”. E Evelyn passou a ser criticada por ter exposto a criança na internet.
Mas, em casos como esse, os possíveis danos causados para a vítima são responsabilidade de quem compartilha o meme.
É o que explicam ao g1 as advogadas especializadas em direito digital Patrícia Peck, presidente do Instituto iStart de Ética Digital, e Kelli Angelini, autora do livro “Segredos da internet que crianças e adolescentes ainda não sabem”. *Ler mais no G1.