Em todos os lugares em que se andava na cidade esta semana o papo era um só: o mandado de despejo expedido pela justiça de Ubatã. Depois de ter ouvido Ailton Assunção (despejado), agora é a vez de Rosildo Cardoso (autor da ação).
Segundo Rosildo, a história contada por Ailton não corresponde à verdade, uma vez que Ailton o procurou diversas vezes, solicitando o empréstimo de R$ 10.000,00, inclusive colocando um intermediário para endossar a solicitação.
Ainda de acordo com Rosildo, Ailton insistiu, e o negócio acabou sendo fechado. Ailton, inclusive, foi pessoalmente à Prefeitura para resolver a parte documental da casa e depois ao fórum para fazer a procuração, informações estas confirmadas pela nossa redação. O que faz cair por terra a tese de que Ailton assinou a procuração sem saber do que se tratava.
O acordo foi assinado no dia 18 de maio de 2008. Rosildo afirmou a nossa equipe que procurou Ailton diversas vezes para resolver a situação, oferecendo-lhe, inclusive, a possibilidade de não cobrar juro algum, mas nunca houve interesse da parte de Ailton em resolver o caso. Rosildo disse, ainda, que venderá a casa e entregará a quantia de R$ 10.000,00 ao agora sem teto.
Todo mundo sabe que o crime de agiotagem está previsto na Constituição Federal, e configura-se, também, como crime de usura. Assim, o Portal Ubatã Notícias é categórico: Rosildo ESTÁ ERRADO. Por outro lado, Ailton FALTOU COM A VERDADE quando disse que assinou a procuração sem saber. Ele se encantou por uma golpista, que disse que aplicaria o dinheiro num mercado na Ilha de Itaparica.
No final das contas, os dois estão errados por razões distintas e já conhecidas, e cabe a justiça, se é que ainda cabe recurso, decidir a situação.
Redação Ubatã Notícias