Casos como os dos sete trabalhadores encontrados em condições análogas à escravidão, na terça-feira (21), em uma obra de construção civil em Barra Grande, no litoral sul da Bahia, não são isolados. Pelo contrário, no estado, os registros de situações assim estão se multiplicando. Em quatro anos, de acordo com o Ministério do Trabalho (MT), o número de pessoas resgatadas dessas condições cresceu 290% por aqui. Dados do Portal de Inspeção do Trabalho apontam que, em 2019, foram 21 os trabalhadores retirados de situações análogas à escravidão. Em 2020, saltou para 64. No ano seguinte, 70. Em 2022, pulou para 82.
No caso de Barra Grande, mais precisamente na Península de Maraú, as empresas que contrataram trabalhadores não tiveram os seus nomes revelados e ninguém foi preso. Apesar disso, o MPT – Ministério Público do Trabalho explica que as empresas quitaram as verbas rescisórias e assinaram um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) emergencial, arcando com os custos de hospedagem, alimentação e transporte dos trabalhadores até as cidades de origem. *Ler mais no Correio da Bahia.