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PCC planejava matar Sérgio Moro, esposa e filhos do ex-juiz; promotor de justiça também era alvo dos criminosos

— Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a Operação Sequaz. O objetivo é desarticular o plano feito pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) de sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil/PR), a esposa dele e filhos do casal, além do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

O plano vinha sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo desde o fim de janeiro deste ano. O objetivo dos criminosos era matar Moro, a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal.

Depois de descobrir o plano, o MP de São Paulo compartilhou as informações com a Polícia Federal. De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

O promotor alvo do PCC era o Lincoln Gaykia, do MP de São Paulo em Presidente Prudente. Ele é o principal investigador da facção criminosa no país.

Os mandados da Operação Sequaz são cumpridos em cinco unidades da Federação: Roraima (RO), Paraná (PR), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP). Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.


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