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Bolsonaro volta às redes sociais com foto enigmática; ministro diz que ele ainda assimila derrota

— Foto: Reprodução/Twitter

Nesta terça-feira (8), Jair Bolsonaro (PL) voltou às suas redes sociais – após quase uma semana sem atualizações – com a publicação de fotos do evento de lançamento de sua candidatura, em 24 de julho. Apoiadores interpretam as imagens como um “sinal verde” do presidente para que continuem as manifestações golpistas que vem sendo realizadas em frente a quarteis do Exército em algumas cidades brasileiras. O candidato à reeleição derrotado no segundo turno costumava ser bastante ativo nas redes até a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 30 de outubro, quando entrou em uma espécie de jejum virtual.

As fotos não são acompanhadas por nenhuma legenda. Na imagem publicada no Twitter, o presidente aparenta ar de contrariedade junto a apoiadores. Na publicação do Instagram, ele aparece segurando a bandeira do Brasil enquanto faz um discurso. Ambos registros foram feitos no dia em que sua campanha foi lançada. O evento aconteceu Maracanãzinho, ginásio do Rio de Janeiro. No Facebook, Bolsonaro publicou uma foto em que carrega a bandeira brasileira em frente à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Derrota

Mais cedo, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, declarou em entrevista ao Valor Econômico que o presidente “ainda está assimilando e tentando entender o que aconteceu, e o que ele vai fazer nos próximos dias”. Para ele, a troca de tiros entre Roberto Jefferson e agentes da Policia Federal, em que o ex-deputado ameaçou e jogou bombas nos policiais, foi crucial para a derrota do mandatário.

“O presidente, ao longo da eleição, foi recuperando muita gente, foi diminuindo a rejeição. Naquele episódio do Roberto Jefferson, ele estava cruzando. Era o momento que estava fazendo o “x”. Ali, foi um momento crucial, porque foi uma semana antes da eleição. Ele já estava crescendo no voto feminino. Aí volta aquela questão do armamento, mostra um aloprado, que deu 20 tiros contra a polícia e foi colocado como apoiador [do Bolsonaro]”, afirmou o ministro.


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